Museu da Língua Portuguesa - São Paulo

Mirandês - Segunda Língua Oficial em Portugal

Património Imaterial Portugal-Galiza

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Júlio Resende

Bem-vindo ao nosso blog!!!: Júlio Resende - Portugal em Letras



Natural do Porto, Júlio Resende possui o curso de Pintura da Escola de Belas-Artes do Porto (EBAP), onde teve como mestre Dordio Gomes. Inconformado com o distanciamento da sua geração face à realidade artística além fronteiras, funda em 1943, com alguns colegas, o Grupo dos Independentes: realiza Exposição Independente, a primeira de uma série que se prolonga até 1950, com realizações no Porto, Lisboa, Coimbra Leiria e Braga.
Com uma carreira diversificada - pintura a fresco, vitral, painéis cerâmicos, ilustração de obras literárias e cenários teatrais -, Júlio Resende (professor efectivo na EBAP até 1987) tem no curriculum mais de 50 exposições individuais ( a partir de 1943) e numerosas colectivas, entre as quais se destacam : Exposição de Artistas Metropolitanos (Luanda), Mostruário de Arte Metropolitana (Goa), XXV Bienal de Veneza, Bienal de Arte de S. Paulo, Exposição Itinerante das obras do Museu de Arte Moderna de S. Paulo, Once Pintores Portugueses (Madrid), Exposição Internacional de Bruxelas, Centro de Arte Contemporânea Altarriba Art (Barcelona) e Portugisisk Grafik Goteborgs Konstmuseum (Suécia). Os prémios são, também, muitos, salientando-se: Prémio Nacional de Pintura da Academia de Belas-Artes, Prémio Armando de Basto, Prémio Sousa Cardoso, Prémio Especial da Bienal de Arte de S. Paulo, primeiro lugar no Concurso para o Monumento ao Infante D. Henrique (com o projecto Mar Novo), Medalha de prata na Exposição Internacional de Bruxelas, 1º Prémio de Artes Gráficas na X Bienal de S. Paulo e Ordem de Mérito Civil do Rei de Espanha (1981).

Júlio Resende está representado nos Museus de Soares dos Reis, do Chiado, de Évora, Calouste Gulbenkian, de Arte Moderna de S. Paulo, de Helsínquia, de Aalesund e em muitas colecções particulares na Europa, África e América do Norte e Sul.

Vieira da Silva

Blog: Vieira da Silva - Portugal em Letras



Maria Helena VIEIRA DA SILVA (1908-1992), pintora de origem portuguesa, nasceu em Lisboa, no seio de uma família que cedo estimulou o seu interesse pela pintura, pela leitura e pela música. Em 1928 vai para Paris onde estuda escultura, optando definitivamente pela pintura em 1929. Em 1930 casa-se com o pintor húngaro, Arpad Szenes. Pintora de temas essencialmente urbanos, a sua pintura revela, desde muito cedo, uma preocupação com o espaço e a profundidade. Vive no Brasil de 1940 a 1947. A sua pintura desse período reflecte a angústia da guerra. Depois do seu regresso a Paris, na década de 50, participa em inúmeras exposições em França e no estrangeiro. Em 1956 obtém a nacionalidade francesa. O estado francês adquire obras suas a partir de 1948 e em 1960 atribui-lhe a primeira de várias condecorações. A partir de 1958, organizam-se retrospectivas da sua obra e são-lhe concedidos importantes prémios internacionais. Em Portugal, a Fundação Calouste Gulbenkian apresenta a sua obra em 1970, 1977 e 1988. Em 1983, o Metropolitano de Lisboa propõe-lhe a decoração da estação da Cidade Universitária; a obra Le métro (1940) é reproduzida em azulejos com a colaboração do pintor Manuel Cargaleiro. Em 1994, é lançado o Catálogo Raisonné da sua obra. Pintora da Segunda Escola de Paris, Vieira da Silva teve um importante papel no panorama da arte internacional.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Paula Rêgo




Paula Figueiroa Rêgo nasceu em 1935 em Lisboa. Partiu em 1954 para frequentar a Slade School of Art em Londres. Casada com um inglês permaneceu em Inglaterra, onde fixou residência, desde 1976. As suas raízes trazem-na regularmente a Portugal onde exibe com frequência.
Com um nome reconhecido em todo o mundo, é colocada entre os quatro melhores pintores vivos em Inglaterra.

Prémios

1971 Prémio dos Críticos, Sóquil

1984 Premiada, TWSA Touring Exhibition, Newlyn Arts Centre, Penzance

1987 Prémio Benetton/Amadeo de Souza-Cardoso, Casa de Serralves, Porto

1989 Prémio Turner 89, Londres

1998 Prémio Bordalo da Casa da Imprensa 1997, Lisboa

1998 Prémio AICA’97, Lisboa

2001 Prémio Celpa/Vieira da Silva



GRAÇA MORAIS




Nasceu em Vieiro, freguesia de Freixial, concelho de Vila Flor, em 17.3.1948. Diplomou-se em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto e fez a sua primeira exposição em 1971 (colectiva) e em 1974 a primeira individual. Ajudou a fundar o Grupo Puzzle. Em 1975 era tida como pintora neo-figurativa, situando a sua temática entre as memórias da aldeia onde nasceu, as pessoas e os artistas plásticos. A sua pintura sofreu a influência de várias correntes de pensamento, nomeadamente por Chagall e Francis Bacon. Foi a partir de 1976 que esteve em Paris e de lá trouxe a fineza artística que desde aí não mais largou, fazendo dela um percurso invejável. É inegavelmente uma estrela de primeira grandeza no firmamento nacional. Radicou-se em Lisboa, depois de ter começado a sua vida profissional por Guimarães, como professora do Ensino Secundário.

Júlio Pomar


Nota Biográfica Júlio Pomar

Nasceu em 1926, em Lisboa, e instalou-se em Paris em 1963. Actualmente vive e trabalha em Paris e Lisboa. Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio e as Escolas de Belas-Artes de Lisboa e Porto, tendo participado em 1942 numa primeira mostra de grupo, em Lisboa, e realizado a primeira exposição individual em 1947, no Porto.

Dedicou-se especialmente à pintura, mas o seu trabalho inclui também obras de desenho, gravura, escultura e «assemblage», ilustração, cerâmica, tapeçaria e cenografia para teatro. Realizou, igualmente, obras de decoração mural em azulejo para a Estação Alto dos Moinhos do Metropolitano de Lisboa, (1983-84), o Circo de Brasília (Gran’Circolar, 1987), a Estação Jardin Botanique do Metropolitano de Bruxelas (1992), o Tribunal da Moita («Justiça de Salomão», 1993) e a estação de combóios de Corroios (1998).

Participou na Bienal de São Paulo de 1953 e, igualmente, nas edições de 1975 e 1985. A Fundação Gulbenkian organizou em 1978 a primeira retrospectiva da sua obra, que foi exibida em Lisboa, Porto e Bruxelas. Em 1986, uma nova exposição retrospectiva foi apresentada pela Fundação Gulbenkian em museus de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e também na sua sede, em Lisboa.

Outras mostras antológicas de âmbito temático tiveram lugar em 1990, com obras de temas brasileiros, em Rio de Janeiro, São Paulo e Lisboa; em 1991, com pinturas e desenhos sobre temas literários e retratos de escritores («Pomar et la Littérature»), em Charleroi, Bélgica; em 1997, com trabalhos sobre o tema de D. Quixote, em Cascais, e pinturas sobre os Índios do Brasil, em Biarritz, França. Outras antologias de pintura foram apresentadas, em 1999 e 2000, em Macau e Pequim; em 2001, em Aveiro (Pinturas Recentes) e, em 2003, em Istambul.

Publicou, em 2002, o volume de ensaios «Então e a Pintura?» e, em 2003, o poema «TRATAdoDITOeFeito». Expôs novas pinturas («Méridiennes - Mères Indiennes»), em 2004, na Galeria Patrice Trigano, em Paris, e o Sintra Museu de Arte Moderna – Colecção Berardo apresentou uma retrospectiva da sua obra organizada por Marcelin Pleynet sob o título «Autobiografia», onde foram expostas as primeiras peças de uma série de esculturas em bronze. Ainda em 2004, o CCB expôs uma antologia de obras recentes intitulada «Comédia Humana». Os dois primeiros volumes do catálogo «raisonné» da obra de pintura, escultura em ferro e assemblages foram publicados, em 2001 e 2004, pelas Éditions de la Difference, em Paris.




sexta-feira, 25 de abril de 2008

Angra do Heroísmo - Património Mundial

Angra do Heroísmo


É uma importante cidade portuguesa na ilha Terceira, Região Autónoma dos Açores, com cerca de 21.300 habitantes,sendo a capital historica e a sede de diocese dos Açores.

É sede de um município com 237,52 km² de área e 35 581 habitantes (2001), subdividido em 19 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município da Praia da Vitória, sendo banhado pelo Oceano Atlântico em todas as outras direcções.

Angra do Heroísmo foi a primeira localidade dos Açores a ser elevada a cidade em 1534,sendo no mesmo ano escolhida pelo Papa Paulo III para sede do Bispado. Entre 1766 e 1832 foi a capital dos Açores. Só no Século XIX se passou a denominar “do Heroísmo” devido ao seu Contributo nas lutas liberais. Foi em 1983 declarada Património Mundial pela UNESCO atestando assim o seu grande valor arquitectónico,monumental e histórico.


Guimarães - Património Mundial

Guimarães
É uma cidade portuguesa situada no Distrito de Braga, região Norte e subregião do Ave (uma das subregiões mais industrializadas do país), com uma população de 52 182 habitantes, repartidos por uma malha urbana de 23,5 km², em 20 freguesias e com uma densidade populacional de 2 223,9 hab\km².[2] É sede de um município com 242,85 km² de área e 162 572 habitantes (2006) [1], subdividido em 69 freguesias, sendo que a maioria da população reside na cidade e na sua zona periférica. O município é limitado a norte pelo município de Póvoa de Lanhoso, a leste por Fafe, a sul por Felgueiras, Vizela e Santo Tirso, a oeste por Vila Nova de Famalicão e a noroeste por Braga.



Évora - Património Mundial

Évora, cidade museu.

Évora é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Évora, e situada na região do Alentejo, subregião do Alentejo Central, com uma população de cerca de 41 159 habitantes.

É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1 308,25 km² de área e 55 420 habitantes (2006), subdividido em 19 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Arraiolos, a nordeste por Estremoz, a leste pelo Redondo, a sueste por Reguengos de Monsaraz, a sul por Portel, a sudoeste por Viana do Alentejo e a oeste por Montemor-o-Novo. É sede de antiga diocese, sendo metrópole eclesiástica (Arquidiocese de Évora).


quinta-feira, 24 de abril de 2008

Sintra - Património Mundial

A origem de Sintra dilui-se com a da própria Nação. A serra e a planície foram habitadas desde tempos remotos, como atestam a existência de dólmens e necrópoles e ainda outras relíquias como os utensílios pré-históricos em exposição no Museu Municipal.
Da ocupação romana, restam lápides e urnas funerárias, junto do mausoléu circular, no Museu Arqueológico de Odrinhas. Os romanos chamavam à serra de Sintra "Mons Lunae" ou Montanhas da Lua.
Foi conquistada por D. Afonso Henriques aos Mouros em 1147, logo após a tomada de Lisboa; recebeu foral desse mesmo rei em 9 de Janeiro de 1154.

Sintra é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, região de Lisboa e sub-região da Grande Lisboa, com cerca de 27. 000 habitantes. É sede de um município com 316,06 km² de área e 409 482 habitantes (2004), subdividido em 20 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por Loures e Odivelas, a sueste pela Amadora, a sul por Oeiras e Cascais e a oeste tem litoral no oceano Atlântico.
A vila de Sintra tem recusado ser elevada a categoria de cidade, apesar de ser sede do segundo mais populoso município em Portugal.


Porto - Património Mundial

O Porto é um município português de 41,66 km² de área onde residem 227 790 habitantes (2006). É o centro de uma grande área metropolitana com 1,9 milhões de habitantes, contando com os municípios adjacentes que formam entre si um único aglomerado urbano contínuo.
O Porto é conhecida como a Capital do Norte ou a Cidade Invicta. É a cidade que deu o nome a Portugal. Desde muito cedo (200 ac) que se designava de Portus, vindo mais tarde o seu nome a tornar-se a capital do Condado Portucalense ou Portucale (Reino que deu o nome a Portugal). É portanto uma das cidades mais antigas e com um dos nomes mais antigos em todo o mundo. É a cidade Invicta pois nunca foi derrotada nem controlada por outrem.


quarta-feira, 23 de abril de 2008

ALFAMA

Filme - "Lisbon Story"
Realizador - Wim Wenders
Interpretação - Madredeus



Alfama é um bairro histórico de Lisboa, abrangendo as freguesias de São Miguel, Santo Estêvão, São Vicente, Sé e Santiago conhecido internacionalmente pelos seus restaurantes e bares de fado. O seu nome deriva do nome árabe al-hamma (que significa banhos ou fontes).
Este bairro foi outrora o mais agradável da cidade. Para os mouros as ruas estreitas em volta do castelo constituíam toda a cidade. As origens do declínio surgiram na Idade Média, quando os residentes ricos se mudaram para o oeste com receio dos terramotos, deixando o bairro para pescadores e pobres. Os prédios resistiram ao terramoto de 1755. Apesar de já não existirem casas mouriscas, o bairro conserva um pouco do ambiente, do casbá com as suas ruelas, escadarias e roupa a secar nas janelas. As áreas mais arruinadas estão a ser restauradas e a vida desenvolve-se em volta das pequenas mercearias e tabernas.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Ciberliteratura e Ensino de Língua e Cultura

O prefixo que a literatura ganhou com o advento dos sistemas interactivos de comunicação é uma prótese que modifica a sua substância, dado que as estratégias milenares da narrativa foram subvertidas com o advento do hipertexto. A composição caleidoscópica de um dado número de textos entretecidos em ordens múltiplas de leitura(s) é uma forma nova de tecer teias complexas de estórias dentro de uma história, cujo potencial macrocósmico pode ser infinito.
Também denominada literatura algorítmica, generativa ou virtual, a ciberliteratura designa aqueles textos literários cuja construção baseia-se em procedimentos informáticos: combinatórios, multimediáticos ou interactivos. Fazendo uso das potencialidades do computador como máquina criativa que permite o desenvolvimento de estruturas textuais, em estado virtual, atualizando-as até ao infinito, a ciberliteratura utiliza o computador de forma criativa, como manipulador de signos verbais e não apenas como simples armazenador e transmissor de informação.



CLICAR NA IMAGEM PARA ACEDER A:

«Ciberliteratura, Inteligência Artificial e Criação de Sentido»
Pedro Barbosa

Diversidade linguística e cultural na educação



Concentrada na promoção da partilha de valores universais e na diversificação cultural de métodos e conteúdos, a UNESCO está a trabalhar na promoção de uma educação de qualidade como um direito fundamental para todos. A Organização dá o seu apoio aos Estados-membros que incentivam a diversidade linguística, respeitando a língua materna em todos os níveis de educação, e promovem a educação para os valores da diversidade cultural através da utilização dos métodos de comunicação e transmissão de conhecimento mais apropriados.

domingo, 6 de abril de 2008

Língua Mirandesa (Mirandês) - Lhéngua Mirandesa

Para os filólogos, o mirandês revela-se em 1882, quando José Leite de Vasconcelos publica uma série de pequenos artigos no jornal O Penafidelense, intitulados "O dialecto mirandez (Notas glottologicas)" que são depois compilados no opúsculo O dialecto mirandez (contribuição para o estudo da dialectologia romanica no dominio glottologico hispanho-lusitano), editado no Porto. É nessa altura que, pela primeira vez, se noticia a existência, em Portugal, de um idioma que não é português nem galego, podendo-se "estabelecer que o mirandês pertence ao domínio espanhol, como próximo do leonês", porém com muitas interferências do português. Em 1900-1901 surge a obra do mesmo autor, em dois volumes, intitulada Estudos de Philologia Mirandesa, em que é descrita uma boa parte da gramática desse idioma e tratado o problemas das suas origens e filiação.

"La Lhéngua Mirandesa, doce cumo ua meligrana, guapa i capechana, nun yê de onte, detrasdonte ou trasdontonte mas cunta cun uito séclos de eijistência. Sien se subreponer a la "lhéngua fidalga i grabe" l Pertués, yê tan nobre cumo eilha ou outra qualquiêra. Hoije recebiu bida nuôba.Saliu de l absedo i de l cenceinho an que bibiu tantos anhos. Deixou de s'acrucar, znudou-se de la bargonha, ampimponou-se para, assi, poder bolar, strebolar i çcampar l probenir. Agarrou l ranhadeiro para abibar l lhume de l'alma i l sangre dun cuôrpo bien sano.Chena de proua, abriu la puôrta de la sue priêça de casa, puso fincones ne l sou ser, saliu pa las ourriêtas i preinadas.. Lhibre, cumo l reoxenhor i la chelubrina, yá puôde cantar, yá se puôde afirmar. A la par de l Pertués, a partir de hoije, yê lhuç de Miranda, lhuç de Pertual."


Texto de Apresentação do Projecto Lei de reconhecimento dos direitos linguísticos da Comunidade Mirandesa.Assembleia da RepúblicaLisboa, 17 de Setembro de 1998


SABER MAIS (clicar nas imagens):

Aspectos linguísticos e culturais




Dicionário de
Mirandês - Português



EB2 de Miranda do Douro









sexta-feira, 4 de abril de 2008






As escolas portuguesas são frequentadas por estudantes de 120 nacionalidades, sendo 80 as línguas faladas pelos alunos em casa. São estas as conclusões de um inquérito a uma amostra de mais de mil estabelecimentos de ensino básico e secundário, realizado pela Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, com o objectivo de caracterizar a situação dos alunos que não têm o português como língua materna.

domingo, 30 de março de 2008

Educação para Todos




A Campanha Global pela Educação (CGE) é uma coligação internacional de organizações da sociedade civil. Exige dos governos que garantam o direito à educação para todos, em particular cumprindo a promessa de atingir o ensino primário gratuito, de qualidade e universal até 2015.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Português LNM - das descontinuidades culturais às descontinuidades linguísticas


Os contextos multiculturais em que se processam as actividades educativas de aprendizagem de uma língua não materna são factores que influenciam a prestação linguística dos falantes, podendo estes apresentarem um desempenho descontínuo mas não inibidor de um processo de integração linguística. Estas situações ganham sentido transversal pelo facto de uma língua desencadear mecanismos de mobilidade social e de integração nas estruturas formais de poder e de decisão. Em contextos educativos, o processo de ensino-aprendizagem deverá merecer um conjunto de metodologias e estratégias específicas e orientadas para o sucesso dos alunos. Segundo diversos autores, inserir um aluno estrangeiro num determinado sistema linguístico requer todo um trabalho de motivação, passando por procedimentos de valorização das diferenças no sentido de transformar as descontinuidades linguísticas em compatibilidades performativas.
Na modalidade de escrita, onde o discurso e o enunciado reforçam o sentido das competências comunicativas e linguísticas dos aprendentes, a abordagem da construção textual, segundo um processo contínuo e sistematizado, considera as vivências culturais e linguísticas diferenciadas como elementos de enriquecimento do processo de aprendizagem da escrita, não polarizando concorrências entre subsistemas gramaticais, mas, pelo contrário, reforçando a ideia de conjugação de sinergias que não desvirtuam os padrões ou o modelo linguístico de referência. A pluralidade assume-se comprometidamente com a acepção de um currículo integrador de diferentes culturas, desmoronando o conceito de uniformização pela hegemonia monocultural das políticas curriculares.
O trabalho empírico realizado em contexto educativo real, assume-se como um contributo à compreensão das descontinuidades culturais em situação de aprendizagem linguística, reflectindo que, na aprendizagem da escrita em língua estrangeira, a cooperação consciente entre alunos e professor resulta na: valorização das prestações de cada elemento, entrega motivada dos alunos e, essencialmente, capacidade de desenvolvimento de técnicas de escrita e de aperfeiçoamento textual.
Envolver os alunos num sistema linguístico estrangeiro deverá ser sinónimo de construção de interacções semânticas, sociais e culturais significativas na formação integral dos aprendentes.

terça-feira, 25 de março de 2008

CIDADE EDUCADORA - DESAFIOS E PRINCÍPIOS


A CIDADE EDUCADORA



O conceito de cidade adquire valor de mais valia quando associado às preocupações relativas à educação. A moldura humana dos espaços urbanizados pauta-se pela multiplicidade e diversidade étnico-cultural. Os desafios prendem-se com uma educação para todos mas respeitando o tronco multicultural das comunidades. O ideal de cidade como estrutura educativa consubstancia-se nas concepções humanistas de desenvolvimento, assim: o respeito, a igualdade, a integração e oportunidades para todos organizam conceptualmente a cartilha para a sustentabilidade das comunidades humanas. O desafio ao binómio cidade e educação é concretizado com o conceito de cidade educadora, instituído pela Carta de Barcelona. O documento tem como filosofia essencial a aprender a aprender, formando-se assim laços de estreita colaboração entre comunidade e população nos domínios da aprendizagem continuada e adaptada aos desafios do desenvolvimento humano. A ideia de cidade educadora implanta-se com a tomada de consciência social de que educar, sendo uma tarefa específica da escola e da família, é, antes de mais, uma responsabilidade da sociedade no seu todo e na totalidade da sua acção no espaço e no tempo.


Os princípos da cidade educadora são genericamente:



  • assumir a cultura, antes de mais, como a busca de sentidos para a vida, o que implica não a ver como mais uma frente de consumo passivo, mas, sobretudo, como um processo de produção que motiva a criatividade e estimula a curiosidade;
  • conceber a educação, simultaneamente, como um processo, como um meio e como um produto que, através destas diferentes dimensões, se constitui como um bem social que a valoriza e dinamiza;
  • acolher uma concepção aberta e diversificadora de saberes, de práticas e de expressões culturais, procurando delinear tempos e espaços formais e informais de permuta e de aprofundamento das respectivas idiossincrasias e potencialidades;
  • cooperar com as outras cidades, surpreendendo as semelhanças e experimentando o desafio das diferenças;
  • explorar educativamente o património das tradições, no mesmo movimento em que, com a identidade que elas proporcionam, faz delas o solo da inovação;
  • consolidar as escolas como instituições educativas, ao mesmo tempo que valoriza e cria outros núcleos de formação onde as pessoas possam dar o seu saber e usufruir do saber dos outros;
  • acolher os que querem aprender e ensinar, sem prejuízo de submeter todas as propostas e projectos a critérios de exigência organizativa e aos princípios de um plano regulador;
  • motivar todas as pessoas e instituições para participarem na actividade educativa como um projecto pessoal e colectivamente gratificante de vida em comum;
  • propor a todos uma relação de contrato ético mutuamente responsabilizante;
  • definir prioridades de formação em função de um processo de avaliação de carências, de objectivos e de recursos.

domingo, 16 de março de 2008

Ensino do Português como Língua estrangeira

O Instituto Camões apresenta um documento sobre orientações relativas à didáctica do Português como Língua Não Materna.





Acordo Ortográfico

O acordo ortográfico é já uma realidade.


sábado, 15 de março de 2008

Exames Nacionais dos 9.º e 12.º anos para Português Língua Estrangeira



Últimas Notícias

Exames Nacionais de Português Língua Não Materna (PLNM) - 9.º ano e 12.º ano14-03-2008 Língua PortuguesaEste ano disponibilizam-se provas de exame nacional de Português língua não materna (PLNM), nível de iniciação e nível intermédio, para o 9.º e 12.º anos.
Ler mais...

sexta-feira, 14 de março de 2008

Portfolio das Línguas



PORTFOLIO EUROPEU PARA O ENSINO DAS LÍNGUAS


Quadro Europeu Comum


Documento que visa o ensino e a prendizagem de línguas, estabelecendo níveis de proficiência comunicativa e linguística.